Até o dia 2 dezembro, governo federal aprovou o registro de 500 novos agrotóxicos, número 1,4% maior do que em todo ano de 2020. Dos 500 agrotóxicos liberados em 2021, 30 são inéditos (6%) — químicos ou biológicos — e 470 são genéricos (94%), ou seja, são “cópias” de matérias-primas inéditas — que podem ser feitas quando caem as patentes — ou produtos finais baseados em ingredientes já existentes no mercado.
O registro de novos agrotóxicos aumentou vertiginosamente no governo Bolsonaro comparado ao mandatos de seus antecessores. No primeiro biênio do governo Lula (2003-2004), foram aprovados 117 produtos formulados. Este índice saltou para 188 nos dois primeiros anos da presidência de Dilma Rousseff (2012-2012). E, no mandato de Michel Temer (2017-2018), 470 agrotóxicos chegaram pela primeira vez aos produtores rurais.
Desde o começo do mandato, o governo Bolsonaro publicou a aprovação do uso de 1501 novos agrotóxicos no Brasil. Existem hoje 3.567 produtos agrotóxicos comercializados em todo o Brasil.
Fonte: G1