16 de outubro, Dia Mundial da Alimentação. Um dia para lembrar de Josué de Castro: “o primeiro direito do homem é o de não passar fome”.
Dia de lembrar que segurança alimentar e nutricional, num meio ambiente ecologicamente equilibrado, são direitos fundamentais do cidadão brasileiro, garantidos pela Constituição de 1988.
Nesse sentido, em compasso com as políticas públicas de saúde e educação, o Brasil precisa estruturar uma produção sustentável das famílias camponesas, livre de agrotóxicos. É o caminho para se combater a fome, que já atinge quase 20 milhões de brasileiros e brasileiras – em meio a um quadro de desemprego crescente e o surgimento de graves problemas ambientais.
Portanto, neste 16 de outubro, o Centro Nordestino de Medicina Popular (CNMP) se une a centenas de movimentos e entidades da sociedade civil na luta pelo direito elementar da alimentação. Que todo brasileiro e toda brasileira possa comer, pelo menos, três refeições ao dia!
Há mais de 30 anos, o CNMP vem atuando com esse compromisso sagrado: garantir saúde integral para a população menos favorecida, por meio de uma alimentação saudável. Atualmente, estamos desenvolvendo o projeto Direitos e Desafios para Alimentação Adequada e Saudável, em quatro municípios do Estado de Pernambuco.
E hoje, o Centro Nordestino renova seu propósito de continuar na luta, para que a população tenha acesso pleno ao conhecimento e ao alimento, defendendo a agroecologia como solução para uma vida mais saudável – em todo o planeta.