Em tempos de liberação desenfreada de agrotóxicos, da extinção do Consea Nacional e da volta do Brasil ao mapa da fome, os movimentos sociais de Paulista, Região Metropolitana, deram uma demonstração de resistência, luta e esperança, com a realização da 2ª Conferencia de Segurança Alimentar e Nutricional do município.
O relatório da Conferência será enviado, ainda esta semana, para a Câmara de Vereadores, Prefeitura de Paulista, Assembleia Legislativa e Consea Estadual. Os pontos centrais do documento são: a criação do Consea municipal e da Política de SAN de Paulista, além do mapeamento dos agricultores e agricultoras das áreas urbana e rural e a implantação de políticas de inclusão social para pescadores/as, marisqueiros/as e comunidades tradicionais – povo de terreiro, população cigana e quilombolas.
A 2ª Conferência de Segurança Alimentar e Nutricional de Paulista contou com 74 delegados e delegadas, que representaram os movimentos sociais e as instâncias governamentais. O Centro Nordestino de Medicina Popular (CNMP) participou da realização da Conferência por meio dos grupos que assessora com o apoio da entidade alemã Misereor: Cefonpe e GSANPA.