“A CRISE E A TRANSFORMAÇÃO SOCIAL ANDAM LADO A LADO”

“A CRISE E A TRANSFORMAÇÃO SOCIAL ANDAM LADO A LADO”
A Articulação do Semiárido Brasileiro em Pernambuco – ASA/PE realizou nesta terça (24), em Triunfo/PE, uma plenária ampliada com a participação de movimentos sociais do Estado. A ideia é olhar para o contexto nacional e compartilhar como os diversos movimentos enxergam esse momento no Brasil, e quais as estratégias de lutas e resistências.
o Centro Nordestino de Medicina Popular (CNMP) participou das discussões juntamente com movimentos de mulheres, de juventudes, de trabalhadores e trabalhadoras rurais, representantes de comunidades indígenas e quilombolas, pastorais sociais e as organizações que constrói a ASA/PE. A plenária iniciou com alegria e esperança que une essa diversidade que luta por direitos, com uma mística conduzida pelos povos indígenas e quilombola trouxe o espírito de unidade e resistência.
Na abertura da plenária o coordenador executivo da ASA/BR pelo Estado de Pernambuco, Alexandre Pires, lembrou que no mês de Novembro a ASA comemorará 20 anos de existência e o quanto significa para os povos do Semiárido. “A ASA se constituiu há 20 anos para assegurar um direito fundamental às pessoas, que é o direito a água e hoje já são mais de 1.300.000 famílias agricultoras que tem água pra o consumo humano, sabemos que ainda tem muitas famílias ainda não tem esse direito garantido, por isso é uma luta permanente” Afirma Alexandre.
Alexandre relatou que o que tem sustentado e fortalecido a ASA é a construção da solidariedade entre as organizações e estreitar as relações com os movimentos que lutam para garantir direitos é uma das estratégias adotadas.
Cada movimento presente partilhou suas experiências e trouxe nas falas as principais preocupações, entre elas a preocupação com a violência e o ódio que se instalou no País, especialmente a violência sofrida pelas mulheres, povos indígenas, quilombolas, pessoas e organizações que luta por direitos. “A gente começa a refletir que nunca se matou tanta mulher, tanto indígena, quilombola, jovens, negros como nos últimos tempos” Diz Elizete Maria do Movimento das Mulheres trabalhadoras rurais – MMTR.

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